sexta-feira, 8 de junho de 2012

Indiferença

Sempre acreditei e tenho constatado que o que se opõe ao amor não é o ódio e sim a indiferença.
A ausência de um afeto, um carinho, uma palavra, um boa noite...
A ausência.
O silêncio
 ...
Sou a favor da ideia de que o amor não se limita, se encaixa ou padroniza... Cada um tem sua forma de amar. Mas aí é que tá, cada um tem, cada um precisa ter, nem que seja uma forma estranha, nem que a forma de amar seja "odiar", xingar, bater, gritar.
De alguma forma o amor se manifesta, em alguns de forma mais extravagante, em outros, mais acanhados. Mas nunca silencioso, nunca indiferente.

O amor não dorme sem dizer "Eu te amo", ou "Te odeio". De alguma forma ele precisa deixar a sua marca.
Por isso, se não conseguir me amar, me odeie com tudo o que você puder, só não aja como se eu não estivesse aqui.

Um comentário:

Fernando disse...

É exatamente isso. O contrário do amor não é o ódio, mas sim, a indiferença o deixar de sentir. O vazio de nossas almas.

Visite Um livro sobre o insólito